Até o Jornal de Letras se rendeu e, na última edição, traz um estudo sobre este fenómeno editorial. Trezentos mil exemplares vendidos só cá em Portugal, é obra. E, pela experiência de quem o comprou, cada livro é emprestado a uma média de 4 pessoas que o devoram num instante. Confesso que li o livro … Continue reading Do it yourself best seller – As lições do Código da Vinci
A crónica constipada
Peço desculpa a todos os meus admiradores mas a minha habitual colaboração das 5ªs feiras ficou no tinteiro – que é como quem diz, no computador ou, melhor dizendo, nem chegou a entrar... Isto um homem não é de ferro e, depois do Paulo Portas ter apresentado governo, do Louçã ter dito o que disse … Continue reading A crónica constipada
noitada
Seis mil e-mails por responder. Abastecimento de sementes de girassol com tamari e gengibre, bolachas integrais de flocos de aveia, sementes de sésamo e farinha de trigo, garrafa de Pleno Tisanas de chá preto (98% do qual é água, mas enfim...). Seis mini-discs e o namorado como companhia. Sou animada por pérolas como: «espero que … Continue reading noitada
Jack Kirby, o rei dos super-heróis
Já que falei em Will Eisner, nada mais natural que referir outro dinossauro da BD americana, o espantoso Jack Kirby (1917 – 1994). Nascido por altura da Primeira Guerra Mundial, Kirby começou a desenhar pouco depois de sair do berço, tendo colaborado em todo o tipo de publicações imagináveis e trabalhando qualquer género que lhe … Continue reading Jack Kirby, o rei dos super-heróis
Will Eisner 06.03.1917 – 03.01.2005
Morreu, no princípio deste ano, um jovem de 87 anos. Morreu Will Eisner, o argumentista e ilustrador que, nas década de 30 e 40, ajudou a criar a onda editorial da BD americana de super-heróis que, na década de 50, criou Spirit, o primeiro dos heróis mascarados (sim, o Lee Falk criou o Fantasma, mais … Continue reading Will Eisner 06.03.1917 – 03.01.2005
As Fontes do Paraíso de Arthur Clarke
Este livro é uma colectânea de contos disfarçada, tantas são as histórias que se entrelaçam, no tempo e no espaço. (*) O tema principal é um sistema revolucionário de partida para o espaço: não com foguetes, mas… de elevador. Admitindo a produção industrial de uma nova fibra muito mais leve e mais resistente que o … Continue reading As Fontes do Paraíso de Arthur Clarke
liberte a criança que há em si
Em criança passava tardes a ouvir a cassete áudio com a versão brasileira da Disney. Li o livro. Vi o Hook. Auto-diagnostiquei-me como tendo síndrome de Peter Pan. Hoje saí do trabalho e fui ver o filme sobre o autor. Finding Neverland/À Procura da Terra do Nunca romanceia a vida de J. M. Barrie, dramaturgo escocês, … Continue reading liberte a criança que há em si
para a J.
Now as a spirit I shall roam the summer fields. - Hokusai (poema jisei) -
Arthur C. Clarke – onde a religião encontra a ciência
O maremoto que assolou a Ásia e arrasou o Sri Lanka fez-me recordar o mais famoso habitante desta região, o muito britânico Arthur C. Clarke. A religião de que se fala no título não tem nada a ver com credos eclesiásticos. Religião é aquele sentir da unidade entre nós e tudo o que nos cerca, … Continue reading Arthur C. Clarke – onde a religião encontra a ciência
então adeus
Todos os dias faço uma ronda diária ao blogs que tenho nos favoritos... e todos os dias me encho de esperança que o meu amigo Miguel que agora é Eduardo, tenha parado de andar às voltas com o Vivaldi e regressado para dar sinais de vida... até hoje me te deparado com a seguinte mensagem: … Continue reading então adeus
A aristocrata que cresceu na rua
Modesty Blaise surgiu na década de 60 e fez mais pela igualdade de direitos entre os sexos do que todas as revoluções da moda de então. Ao contrário do retrato das mulheres propalado pelo marialva do James Bond, Modesty era uma mulher à beira dos trinta anos, rica e independente após se reformar de uma … Continue reading A aristocrata que cresceu na rua
Yule
Para os mais distraídos, celebra-se hoje o Solstício de Inverno, também conhecido por Yule. Nos tempos pagãos comemorava-se a noite mais escura e fria do ano como aquela em que a Deusa dava à luz o Deus Sol, a Criança da Promessa, pois a partir desse momento os dias tornam-se mais longos, representado, assim, o … Continue reading Yule
Ironia britânica
Leslie Charteris nasceu na Indonésia, educou-se em Inglaterra e aí começou a publicar os primeiros livros do Santo. Estávamos no início da década de 1920 e Simon Templar é uma espécie de Robin Hood que combate os mercadores da morte, como então se chamavam aos negociantes de armas. Elegante, anarca, tem a cabeça a prémio … Continue reading Ironia britânica
promethea
I am Promethea The child who stands Between fixed earth and insubstantial air, A thought who yet treads matter’s rain swept strands, and mortals are the sandals that I wear I am Promethea, From mind's pure light I stoop into Earth’s gloom. From fable’s day descending into Fact’s cold weighty night, from lyric atmosphere to … Continue reading promethea
dia da mãe
Quando era pequena adorei descobrir que o 8 de Dezembro era o antigo Dia da Mãe, porque era esse o dia de anos da minha mãe. Como agora é apenas um feriado religioso (aos quais nunca ligo) e já não há festa de anos, celebro-o ao fazer sempre a árvore de Natal dia 8. Não … Continue reading dia da mãe
Se Shakespeare tivesse um computador portátil…
Há muitos séculos atrás, numa galáxia distante… melhor dizendo, antes que uma senhora inglesa se chateasse com o marido português e começasse a escrever longos livros chatérrimos sobre um adolescente imbecil chamado Harry Potter, o autor mais vendido em Inglaterra chamava-se Terry Pratchett. Claro que ser um top de vendas nada significa quanto ao valor … Continue reading Se Shakespeare tivesse um computador portátil…
O Rasputine da Banda Desenhada
Pode parecer uma provocação apresentar um argumentista de BD como um autor a merecer o interesse dos leitores deste blog. Mais ainda se eu disser que considero o homem um dos maiores autores da língua inglesa. Para piorar as coisas, duas das suas obras foram adaptadas ao cinema de forma desastrosa. "A Liga dos cavalheiros … Continue reading O Rasputine da Banda Desenhada
Para acabar de vez com as trilogias
Não contente com ter publicado dois textos meus numa mesma semana, a dona deste site pôs os pés à parede: - Não podes escrever só dois textos quando comentas uma trilogia de cinco volumes. É preciso, pelo menos, mais outro. A escravatura já acabou, minha gente. Mas sempre aproveito a falta de tempo e inspiração … Continue reading Para acabar de vez com as trilogias
A trilogia em cinco volumes
Esclareço que escrevo este texto no pleno uso das minhas faculdades mentais. Não bebi, não fumei nem ingeri sob qualquer forma nenhum produto com efeitos psicotrópicos. Esta trilogia é que é louca por natureza. The Hitchhiker's Guide To The Galaxy é um projecto de Douglas Adams que começou como programa de rádio, passou a livro … Continue reading A trilogia em cinco volumes
Da tabuada aos blogs
Lentamente vai nascendo em mim uma irritação em relação aos blogs. Com a sensação crescente de que há qualquer coisa de errado, de batota, nesta forma de comunicação. Deixem-me ir à minha infância para me ajudar a mim próprio a definir-me. No princípio havia a tabuada. No liceu, professores como o Palma Fernandes, ensinavam cálculo … Continue reading Da tabuada aos blogs
halloween
Antes dos miúdos americanos andarem a bater de porta em porta a dizer "trick or treat", já o Halloween era celebrado há milhares de anos. As "bruxas", regendo-se pelos ciclos da Natureza, consideravam a passagem do dia 31 de Outubro para o 1 de Novembro como o iníco do Ano Novo: acabava o Verão, começava … Continue reading halloween
Ged, o feiticeiro que Harry Potter gostaria de ser quando for crescido
Only in silence the word, only in dark the light, only in dying life: bright the hawk's flight on the empty sky. -- «The Creation of Ea», in O Feiticeiro de Terramar de Ursula le Guin Creio que foi Isaac Asimov o primeiro escritor a lançar a moda das trilogias na literatura fantástica com a sua … Continue reading Ged, o feiticeiro que Harry Potter gostaria de ser quando for crescido
eu sofro
Represente as formas subjacentes, identificando os respectivos constituintes das formas verbais: sofro / sofres. Com certeza: eu sofro ao ter cadeiras de Linguística... Tudo bem que, estando num curso de Literatura, há que conhecer o funcionamento da língua. Se apenas tivéssemos Introdução aos Estudos Linguísticos era uma coisa, mas sermos obrigados a fazer ainda uma … Continue reading eu sofro
“o sol cuspiu a manhã na cara do gajo”
Depois de um jejum teatral de quase um ano, lá segui o conselho de uma amiga (conhecida na comunidade bloguística como J.) e fui ver "O Mocho e Gatinha", em cena no Teatro Mário Viegas. Já tinha ouvido falar da dita mas como o título me remetia para uma peça infantil, não lhe dei muita … Continue reading “o sol cuspiu a manhã na cara do gajo”
geração call center
Texto que o meu pai escreveu inicialmente para outro blog (traidor...!), o Truca, que podem encontrar nos links. A única coisa que tenho a acrescentar é que, no que toca à minha experiência corrente - apoio ao cliente - o espaço de manobra em relação ao contacto com o cliente é maior do que no … Continue reading geração call center
