A fórmula não tem muito de original:

Equipa all-stars composta por personagens da literatura vitoriana? Check.

Sangue e sexo semi-gratuitos por todo o lado? Check.

Vampiros? Check.

A Eva Green a fazer de bruxa? Check, check e check.

Penny Dreadful traz-nos o Dr Frankenstein e a sua criatura (ironicamente, talvez a personagem mais bela da série), o hedonista Dorian Gray, e até o senhor Van Helsing.

Por enquanto, tudo se centra numa operação-salvamento-Mina-Harker, liderada pelo papá explorador Timothy Dalton, e em profecias egípcias obscuras, enquanto nos vai sendo apresentada a troupe gótica.

Por trás do barulho das luzes de todo o gore e deboches libertinos, temos um grupo de personagens com segredos obscuros e naturezas, no mínimo, complicadas.

O último episódio foi o primeiro em demasiado tempo como devoradora de séries que me deixou estupefacta. A milhas de distância de Red Weddings e chacinas do Hannibal, se há coisa que Penny Dreadful prova, é que os plot twists não vivem só de banhos de sangue, e sim de histórias bem escritas e cenas com crescendos muito bem construídos – uma qualquer ópera ajuda sempre ao dramatismo da cena… E mais não digo.

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