Quando era pequena, a minha mãe ralhava várias vezes comigo por estar sempre de máquina em riste, a fotografar tudo e todos, sem nunca aparecer em foto nenhuma.

E, salvo excepções pontuais, continuei a seguir pelos anos como a cronista entusiasta de ajuntamentos e passeios vários, ignorando estoicamente os protestos dos meus modelos involuntários.

Até que a vida me trouxe a Miriam Lago, aliás já bastante assediada pelas minhas lentes, e que me fez perceber que a grande questão não é termos quem nos fotografe – é encontrar alguém cuja lente nos apanhe como somos.

Advertisement

Leave a Reply

Fill in your details below or click an icon to log in:

WordPress.com Logo

You are commenting using your WordPress.com account. Log Out /  Change )

Twitter picture

You are commenting using your Twitter account. Log Out /  Change )

Facebook photo

You are commenting using your Facebook account. Log Out /  Change )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.