Aqui há uns anos comprei um cartão de telemóvel de uma rede que não era a minha habitual, e que já raramente uso.
Desde esse dia que comecei a receber periodicamente SMS a avisarem-me para pagar a factura da Cabovisão (de quem não sou cliente), para levar o carro que não tenho com uma matrícula que não reconheço à revisão da marca – e chamadas várias de desconhecidos a quererem falar com pessoas que eu não sou. O último perguntava-me se era a mulher do Dr Pedro. Não meu senhor, não há doutores cá em casa.
E eis que hoje recebo o seguinte de outro/a desconhecido/a:
Não querendo que o meu silêncio desse em zanga de comadres por mal-entendidos, achei por bem responder e o resultado foi o que se vê:
Caro remetente:
Não faço ideia quem você seja.
Não faço ideia quem seja a pessoa que deseja tanto insultar – e pelos vistos, você também não.
Não tenho conhecimento de sofrer de sonambolismo ou personalidades múltiplas mas sei que não tenho por hábito assinar nada com o nome dos outros.
Desejo-lhe as melhores felicidades e, como simpatizo com a sua angústia, digo-lhe apenas que a palavra *encomodar não existe.
Boa sorte na sua demanda.