Neste momento estou a ouvir uma canção que é mel em fundo preto.
Desde que aprendi os números que passo a vida a trocar o 4 e o 7 porque são os dois vermelhos.
Enquanto crescia descobri que o que pensava serem sensações perfeitamente normais, eram recebidas pelos outros com estranheza e deixei de dizer coisas como:
– Quando tiver um filho quero chamá-lo Daniel. Tem um amarelo bonito, não achas?
Só ontem é que soube que esta excentricidade afinal tem nome, é estudada por neurologistas e partilhada por – que se tenha conhecimento – 10% da população.
E ouço a minha Morana Alta dizer: “Quando pensávamos que não podias ser mais estranha…”
Ainda no outro dia estava a comentar as cores com que vejo os meses do ano… 😉 e há quem ouça ilusões cor-de-rosa ()
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E eu que acabei de descobrir que a minha Kiki e o meu Booba estão ao contrário do resto da gente! Vem uma pessoa visitar uma amiga para ter desgostos destes! Mas, também, quem é quer ser igual ao resto do mundo?
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As vezes passo por aqui e tive que comentar este post. Nunca tinhas passado por sinestesias na poesia? O Garret tinha algumas muito bonitas. Talvez te revejas por lá…
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Os meses do ano nem tanto, mas os números, para além de cores, têm relações de parentesco entre eles e traços de personalidade. A primeira vez que li sobre numerologia tive de fazer um esforço para pôr de parte a visão que tinha dos números e apreender outra totalmente diferente.Myself: conhecia a sinestesia apenas como um recurso estilístico da literatura/poesia mas sempre a vi como uma espécie de metáfora ou analogia. Pelo que tenho lido a principal diferença é que qualquer pessoa pode imaginar cores, texturas, etc associadas a estímulos de outros sentidos – mas nos sinestetas essas associações são perfeitamente involuntárias e imutáveis.
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Eu de manhã nunca vejo nada…À tarde apenas as cores que o monitor do pc me dá, o que inclui o teu blog de tons arosados, e à noite nem sequer penso nisso.Mas a grande cor para mim é mesmo aquele amarelo deslavado dos clássicos da Penguin…
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ñ, ñ pensei isso…até pq conheço mais pessoas assim, que me dizem a cor do meu nome e que gostam do 23 pq tem uma tonalidade agradável 😉
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e acredites ou não acabo de saber que há um thriller sobre este tema…
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ena, ena! qual?(p.s. o 23 tem uma tonalidade bonita sim senhora, é cor de mar :D)
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Eu vejo é algo parecido com o tacto nos sons…Grande confusão de sentidos não?! Mas é serio. Há palavras que me arranham outras que são suaves..algumas deslizam..sõ sobretudo sensações que têm a ver com movimento. Alguns amigos meus gozam (brincam) comigo por causa disto.Até tenho uma palavra preferida: “Mesmerize” Dita por alguém que fale bom inglês esta palavra é linda. Parece que nos acaricia o ouvido, e quando a dizemos limpa a boca. Uma palavra portuguesa que também me cai bem é “langue”. Digam-na lá e digam se não perdura. Algo como um eco suave…
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